SUSPEITA DE EBOLA: SANTARÉM-PA NEGA PORTO PARA NAVIO QUE VEIO DA GUINÉ




Autoridades portuárias de Santarém impediram, na sexta-feira (17), o atracamento do navio MV Stoja, procedente das Bahamas, no porto do município. Em nota divulgada à imprensa, a prefeitura de Santarém afirmou que “a respeito de informações veiculadas nas redes sociais dando conta de que um navio procedente da Guiné estaria atracando no Porto de Santarém, a Prefeitura esclarece que recebeu informação oficial da empresa Cargill Agrícola S/A de que o navio MV Stoja, com bandeira das Bahamas, não irá atracar no terminal da empresa em Santarém”, informou a nota.
De acordo com a Cargill, o navio não é originário da Guiné, onde se registraram a maioria dos casos de ébola. Segundo a empresa,  houve uma parada naquele País, mas sem que o navio atracasse.  Mesmo assim, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), órgão responsável pela fiscalização e inspeção de todos os navios que entram em território brasileiro, atestou a segurança do navio e de sua tripulação.
Apesar de todas as precauções tomadas, a Cargill informou que não receberia em seu porto o navio MV Stoja. “A Prefeitura, por sua vez, esclarece que está atenta aos fatos e reitera sua posição de acompanhar todos os atos que tratem da segurança e do bem-estar da população de Santarém”.
Também em nota, a Capitania dos Portos no Amapá (CPAP) informou que no dia 16 de outubro o Navio Graneleiro “MV Stoja”, de bandeira das Bahamas, procedente do Porto de Conakry, em Guiné/África, aportou na baía de Macapá-AP, por volta das 21h30, a fim de ser inspecionado e liberado, pelos órgãos competentes, para prosseguir viagem com destino à cidade de Santarém-PA. “No dia 17 de outubro, já ancorado na localidade de Fazendinha, em Macapá-AP, o MV STOJA foi inspecionado pela Polícia Federal e por técnicos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), sendo constatado que o estado higiênico e sanitário do navio e de sua tripulação estava em perfeitas condições para prosseguir viagem, uma vez que não foram detectados quaisquer problemas que impedissem sua saída para o porto de destino”, diz a nota, frisando que a tripulação do navio em questão relatou ao inspetor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária que o navio não realizou atracação, bem como não houve embarque e desembarque de tripulantes no Porto de Conakry, em Guiné/África, ficando o mesmo apenas atracado em águas daquele país.
Fonte/Foto: ORMNews/Divulgação

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