CAMPEÃ DO 18° FESTIVAL DE CIRANDAS DE MANACAPURU SAI NESTA SEGUNDA-FEIRA (1)
Cenário da Ciranda Tradicional que levou personagens como Branca de Neve, Chapeuzinho Vermelho e Peter Pan, a travarem batalhas em uma floresta encantada onde o amor e o ódio se escondiam |
O resultado da campeã do tradicional Festival de
Manacapuru será divulgado nesta segunda-feira (1), as 17h, no Centro de
Convenções Parque do Ingá
Nesta segunda-feira (1) os
apaixonados pelas cirandas Tradicional, Flor Matizada e Guerreiros Mura saberão
quem é a campeã do 18° Festival de Cirandas de Manacapuru. O resultado será
divulgado as 17 h no Centro de Convenções Parque do Ingá.
Com média de público de
cem mil pessoas dentro e fora do Parque do Ingá segundo a organização do evento
as cirandas de Manacapuru levaram para dentro do cirandódromo a magia das
histórias infantis conhecidas de todos para uma floresta, o nascimento, fartura
e diversidade do rio Amazonas e a história de luta dos bravos índios da etnia
Mura.
Tradicional
A primeira a se apresentar
na sexta-feira foi a ciranda Tradicional com o tema “Sonhos sonhados,
Manacapuru festival encantado” que mesmo com atraso de mais de três horas
motivado pela chuva forte durante a tarde levou personagens como Branca de
Neve, Chapeuzinho Vermelho e Peter Pan, a travarem batalhas em uma floresta
encantada onde o amor e o ódio se escondiam.
As surpresas da
apresentação começaram quando o personagem Peter Pan desceu de um guindaste
para travar a batalha contra seu maior inimigo, Capitão Gancho e assim iniciar
a luta da magia e espada.
O público que acompanhava
tudo atento não parou em nenhum momento de interagir com a ciranda Tradicional
e aplaudiu a apresentação do cordão de entrada de cirandeiros que chegaram
caracterizados dos personagens presentes no sonho da menina cirandeira.
Flor Matizada
No sábado foi a vez
ciranda Flor Matizada transformar a arena do Parque do Ingá no rio Amazonas. O
tema “Rio Amazonas, o roteiro da vida Silvestre” exaltou a diversidade do rio
Amazonas com suas lendas, fartura e peculiaridades desde o nascimento no Andes
até o encontro com o mar. E foi da alegoria representando os Andes que saiu o
cordão de entrada de cirandeiros que deram show de sincronismo nas coreografias
e lembraram a história e as lendas que cercam o rio.
O cordão principal de
cirandeiros que mostrou o movimento do rio também fez um show a parte com
coreografias inéditas e organização do conjunto. O movimento sincronizado dos
cirandeiros impactou o público.
As lendas do boto que vira
homem para seduzir mulheres, da índia que se transforma em vitória régia e da
Iara - a mãe das águas, trouxeram o primeiro destaque da ciranda Flor Matizada,
a Porta Cores Fernanda Sabóia evoluiu com graça, beleza e encantou a torcida
que não parou de interagir com o show.
Guerreiros Mura
Na última noite a ciranda
Guerreiros Mura que busca o bi-campeonato chegou contando a história e luta da
tribo que dá nome a agremiação (etnia Mura).
Logo no inicio o cordão de
entrada de cirandeiros formado por brincantes de Manaus, Manacapuru e
Caapiranga exaltou a presença indígena na Amazônia para então ser realizado o
sangrento combate entre Muras e Mundurucus.
No último ato, a
Guerreiros Mura encenou e dançou o ritual de passagem do curumim para a vida
adulta (guerreiro) com a cirandada “Rito de Passagem”, seguido da entrada da
Porta Cores Sabrina Sales que encantou a torcida da nação guerreirense.
Fonte/Fotos:
Jéssica Vasconcelos – acrítica.uol.com.br/Evandro Seixas
Nenhum comentário:
Postar um comentário